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A bebida dos momentos especiais

Capaz de transformar situações corriqueiras em momentos especiais, a bebida conquista pela magia das borbulhas liberadas quando a garrafa é aberta. Elaborado em trabalhosos processos, o vinho espumante é mundialmente escolhido para os brindes e infalível para os momentos de sedução. Indica requinte, glamour e até certa superstição. O espumante pode ser considerado um símbolo de felicidade.

Mas o que pouca gente sabe é que existem diferentes tipos, denominações e processos de fabricação dos vinhos espumantes. Diversas são as etapas do delicado processo de elaboração por meio do qual as uvas, ingredientes básicos oferecidos pela natureza, são transformadas na bebida dos amantes e das comemorações. Mesmo assim, o espumante pode ser sucintamente definido como um vinho que sofre uma segunda fermentação, responsável pelo seu borbulho.

Champanhe ou espumante?

O mais famoso dos vinhos espumantes tem o mesmo nome da região em que é produzido, Champagne, no nordeste da França. Quem explica é o sommelier Fernando Miranda, membro e professor de degustação de vinhos da ABS - RJ, a Associação Brasileira de Sommeliers do Rio de Janeiro*. "Este é um nome de origem. Somente a bebida originária dessa região recebe o nome de Champanhe, o que é garantido por Lei". Todo e qualquer vinho espumante fabricado em outra região deve ser chamado apenas de espumante e não, como comumente acontece, de champanhe.

"Vários países, contudo, batizaram seus espumantes", esclarece Miranda. A Espanha, por exemplo, que tem seu principal centro de produção na Catalunha, utiliza a denominação Cava. A Itália identifica como Proseccos os vinhos produzidos a partir das uvas de mesmo nome, na região de Valdobbiadene, no Veneto. E, junto à Argentina e a Portugal, utiliza a denominação Espumante, para as diferentes variedades. Já na Alemanha, o termo utilizado é sekt e mesmo na França, em regiões como Alsácia, Borgonha e Vale do Loire denominam seus espumantes de crémant.

No Brasil, as vinícolas ainda não chegaram a um consenso sobre o nome a ser utilizado, sendo que algumas ainda arriscam a utilização da denominação Champagne, como na França.

* Fernando Miranda é especialista em Vinho do Porto pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa e Instituto do Vinho do Porto, e também professor do curso de Gastronomia e Culinária da Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro.
Publicou, em 2001, o livro "Arte & Vinho", editado pela Axcel Books do Brasil, foi colunista da Revista Programa, do Jornal do Brasil, na coluna Arte & Vinho e presta consultoria para restaurantes, hotéis, importadoras e empórios.

Confira:

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Acompanhamentos
A região de Champanhe

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